Instituto amor - Campanha Curumins Yanomamis 2018

O mundo está em constante avanço, novas tecnologias surgem todos os dias, mas existem muitas famílias brasileiras que sentem na pele a desigualdade e não possuem acesso à recursos importantes no dia a dia, como a eletricidade. Com a finalidade de iluminar essas vidas, a Solar Brasil apoia o Instituto Amor no Projeto Luzes Sobre a Amazônia.O Instituto Amor em parceria com a Universidade Livre da Amazônia desenvolve e fabrica Kits de Iluminação Solar Portátil e doa às comunidades que necessitam ser iluminadas.O Instituto Amor, é formado por pessoas voluntárias que unidos no altruísmo e na prática do amor incondicional, propicia promoção social para comunidades indígenas ribeirinhas na Amazônia, que se encontram momentaneamente em situação de extrema vulnerabilidade social.

Nós da Solar Brasil apoiamos essa causa, pois sabemos o quanto essas famílias precisam ser acolhidas, precisam ter mais visibilidade social e igualdade.

Projeto AMA do MSMT - Missão Salesiana de Mato Grosso

Missão Salesiana de Mato Grosso

Responsável: Missão Salesiana de Mato Grosso (MSMT)

Site: www.missaosalesiana.org.br

Telefone: (67) 3312-6406

Email: projetos@missaosalesiana.org.br

Edição: Prêmio ANA 2010

Categoria: ONG

Cidade/UF: Campo Grande/MS

Abrangência: Regional

Objetivo:

Erradicar da mortalidade infantil nas aldeias Xavantes e Bororos de Mato Grosso, através do fornecimento de água potável.

Público-alvo:

  • Reserva Indígenas de Areões – Nova Xavantina (MT): Aldeia Santa Teresinha , Aldeia Tritopá , Aldeia Mariá , Aldeia Lagoa Grande, Aldeia Tiripá, Aldeia Buriti, Aldeia Cachoeira, Aldeia Mutum, Aldeia Santana, Aldeia dois galhos
  • Reserva indígena xavante de Parabubure – Campinápolis (MT): Aldeia São Pedro, Aldeia Nossa Senhora Aparecida, Aldeia Córrego da Mata, Aldeia Santa Maria, Aldeia São João, Aldeia Santo Andre, Aldeia Santa Luzia, Aldeia São José, Aldeia Santa Clara, Aldeia Espírito Santo, Aldeia Egito, Aldeia Buritizal, Aldeia Etepore, Aldeia Salvador, Aldeia São Paulo, Aldeia Brasil, Aldeia Domingos Sávio, Aldeia São Jorge, Aldeia São Filipe, Aldeia Baixão do Leste, Aldeia Sucuri, Aldeia Barreiro
  • Reserva indígena xavante de Sangradouro – General Carneiro (MT): Aldeia Marimbú, Aldeia Cabeceira da Pedra, Aldeia Nhonri, Aldeia Laura Vicuna, Aldeia Santa Glória, Aldeia Santa Bertila, Aldeia Tsoronpre, Aldeia Tres Lagoas, Aldeia Lagoa Encantada, Aldeia Bom Jesus, Aldeia São João Batista,Aldeia Dom Bosco,Aldeia Cantina.
  • Reserva indígena xavante de São Marcos – General Carneiro /MT: Aldeia Nova Jeruzalem, Aldeia São Francisco, Aldeia Nossa Senhora da Paz, Aldeia Nossa Senhora das Graças, Aldeia Divina Providência, Aldeia Santissima Trindade, Aldeia Guadalupe, Aldeia Nossa Senhora da Guia,Aldeia Nolssa Senhora de Fátima.
  • Reserva Bororo de Meruri – General Carneiro (MT): Aldeia de Meruri , Aldeia Barigajau,Aldeia Koge EKureu, Aldeia Meri Ore Eda, Aldeia Butuie, Aldeia Kie Eria , Aldeia Kare Eda.

Ações Desenvolvidas:

  • Melhores condições de saúde e qualidade de vida a 140 aldeias atendidas até o atual momento;
  • Média de dez poços perfurados por ano;
  • Redução em 80% o índice de mortalidade infantil em virtude do acesso à água potável.

Resultados:

O processo de confecção, perfuração, implantação das bombas d’aguas e canalização de água potável tem reduzido significantemente a morte de crianças indígenas, anteriormente acometidas de doenças, como: diarreia, vômitos e desnutrição provocadas pelo uso da água contaminada. A expansão do Projeto AMA, com atendimento à aproximadamente 140 aldeias, tem melhorado as condições de saúde e sustentabilidade das comunidades indígenas de Mato Grosso, prioritariamente respeitando a identidade e a cultura existentes.

Principais Números:

Os missionários salesianos atendem, com presença permanente, cerca de 2.000 Xavantes e 400 Bororos. Com seu trabalho itinerante pelas aldeias das reservas indígenas atendem outros 15.000 Xavantes e 900 Bororos. A perfuração dos poços vem atender à necessidade dessa população em obter água limpa e potável, pois estes contavam apenas com água do rio, já poluída, o que acarretava a morte de crianças e adultos por verminoses, lembrando que muitas dessas reservas indígenas ainda não possuem água potável.

Contribuição do Prêmio:

O projeto já acontece há mais de 30 anos e a existência de parcerias nacionais e internacionais tem sido fundamental para a permanência do mesmo. Com a escassez da caça e dos alimentos, o projeto surge como meio contribuindo diretamente na produção de alimentos para a subsistência do povo indígena, através da irrigação, diminuindo, portanto, os índices de degradação da fauna e flora. Portanto, a contribuição do Prêmio ANA foi importante para que, assim, o projeto pudesse ter uma visibilidade maior e, assim, romper fronteiras.

Corpos Hídricos:

Por não possuírem fossa-séptica, os índios utilizavam das matas que ficavam às margens dos rios para fazerem as necessidades fisiológicas, o que provocava a contaminação d’água que os próprios consumiam. Outro agravante são as grandes lavouras agrícolas pulverizadas com insumos para o controle de pragas, que em período chuvoso são transportados para os rios, contaminando assim, a água consumida pela população ribeirinha. Com a atuação da equipe do projeto possibilitando a utilização de água potável houve uma grande redução das doenças e consequentemente diminuindo em 80% a mortalidade infantil.

Região Hidrográfica: Região Hidrográfica do Paraná

Outros Prêmios:

Me. Alois (Luiz) Würstle recebeu a Comenda da Cruz do Mérito do Governo da Alemanha, e também o título de Mestre inventor, a medalha de honra “Beato Artemide Zatti” conferida pelo Reitor-Mor Dom Pascual Chávez Villanueva.